
Através desta Rubrica ficamos a conhecer melhor José António Pereira da Silva (JAPS), Diretor do Serviço de Reumatologia do CHUC.

GCIRP: O que mais gosta do CHUC? E o que menos aprecia?
JAPS: O que mais gosto é da sensação de pertencer a um grande grupo de pessoas empenhadas em dar o seu melhor para aliviar o sofrimento de outros.
O que menos aprecio são os sinais de falta de coesão e empenho nesse propósito.
GCIRP: Se pudesse, o que mudaria no seu local de trabalho?
JAPS: Reforçaria a noção de missão comum, e os motivos de orgulho no que, juntos, conseguimos fazer. Reforçaria o eixo liberdade, responsabilidade e reconhecimento para cada pessoa e cada serviço.
GCIRP: Considera que, de algum modo, faz a diferença no seu local de trabalho? Como?
JAPS: Tento! A ênfase na qualidade científica e humana do serviço que prestamos, a atenção à felicidade (dos doentes e dos profissionais) como objetivo final do exercício da medicina, são linhas de pensamento que procuro promover.
GCIRP: O que gostaria de mudar no país?
JAPS: Promover o reconhecimento que o bem-estar das pessoas é o indicador mais importante de sucesso de um país, bem acima a economia. Promover políticas assentes no conceito de que as pessoas merecem mais respeito do que os sacrossantos «mercados».
GCIRP: Qual é a sua característica mais assinalável?
JAPS: Elegeria: Criatividade, franqueza, honestidade intelectual.
GCIRP: Que talento não tem e gostaria de ter?
JAPS: Talento musical.
GCIRP: Se pudesse mudar alguma coisa em si, o que seria?
JAPS: Diminuir a impulsividade.
GCIRP: Qual considera ser a sua maior conquista?
JAPS: Ter, espero eu, inspirado alunos e colaboradores a serem melhores profissionais e seres humanos do que seriam sem o meu contributo.
GCIRP: O que mais valoriza nos seus amigos?
JAPS: Franqueza.
GCIRP: Que pessoa viva mais admira?
JAPS: Jonathan Haidt, um psicólogo social e escritor norte-americano.
GCIRP: Qual é o bem mais valioso que tem?
JAPS: A minha família. A minha integridade.
GCIRP: Qual é a sua ideia de felicidade plena?
JAPS: Serenidade, um sentido de coerência entre a vida e os princípios, uma noção de serviço e de pertença.
GCIRP: Qual é o seu maior medo?
JAPS: A inteligência artificial.

GCIRP: Qual é o seu estado de espírito neste momento?
JAPS: Sinto-me tranquilo.
GCIRP: Quem são os seus escritores favoritos?
JAPS: Jonathan Haidt e Elena Ferrante.
GCIRP: Qual é a sua ocupação favorita?
JAPS: Certas consultas – as mais humanas e menos científicas.
GCIRP: Diga uma palavra – ou frase – que usa com muita frequência.
JAPS: A Felicidade é a medida do valor de todas as coisas.
GCIRP: Qual é a sua maior extravagância?
JAPS: Um BMW Z4 comprado em segunda mão há mais de 10 anos.
GCIRP: Quem é o seu herói de ficção?
JAPS: Não tenho, nem nunca tive nenhum.
GCIRP: Qual é o seu lema de vida?
JAPS: Da vida, só recebemos o que damos!
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