
Somos mais de 8 mil profissionais no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e a probabilidade de nos conhecermos todos é diminuta. Nesse âmbito surge a nova Rubrica QUEM SOMOS, que pretende dar a conhecer melhor os profissionais do CHUC, numa vertente mais pessoal, através da realização de entrevistas, com base no Questionário de Proust, um teste de personalidade.
Hoje apresentamos o primeiro resultado deste projeto, em que estivemos à conversa com Inês Ferreira, Gestora de Projetos de Inovação, que integra a Unidade de Inovação e Desenvolvimento do CHUC.

O que mais gosta do CHUC? E o que menos aprecia?
"Sinto que ainda não tenho opinião formada para elaborar muito sobre o CHUC porque não sou funcionária há tempo suficiente. Para contextualizar, eu venho da ciência fundamental, fazia investigação biomédica em Lisboa, e gosto desta mudança, de trabalhar agora num hospital, na área da inovação. E para fazer o que eu faço, o CHUC é o melhor lugar.
O que menos gosto é a fragmentação tão vincada das diferentes áreas e serviços".
Se pudesse, o que mudaria no seu local de trabalho?
"Talvez torná-lo mais agradável. Eu sei que os recursos não são muitos, e naturalmente que a prioridade não é investir nos espaços, mas refiro-me a trabalhar um pouco a disposição das salas, a ter mais luz, eventualmente cadeiras mais confortáveis e até mobiliário que existe e não está a ser utilizado, uma espécie de análise e reutilização dos recursos que temos".
Considera que, de algum modo, faz a diferença no seu local de trabalho? Como?
"Sim, acho que o meu trabalho contribui para a mudança e já há alguns resultados à vista. Como? Criando colaborações com outras instituições, nomeadamente internacionais, testando novas tecnologias, discutindo novos procedimentos, levantando necessidades. Entre muitas outras coisas”.
O que gostaria de mudar no país?
"Gostava de viver num país onde mais pessoas fossem mais felizes”.
Qual é a sua característica mais assinalável?
"Bem, isso vai sempre depender da perspetiva, mas diria que uma característica que sobressai é a minha capacidade de adaptação”.
Que talento não tem e gostaria de ter?
"Costumo dizer que gostava de saber cantar, ter um instrumento ambulante e permanente, sempre comigo. E porque cantar é libertador".
Se pudesse mudar alguma coisa em si, o que seria?
"Tenho muitas coisas que gostava de trabalhar. Assim mais eminente, mudava a minha facilidade de ser influenciada".
Qual considera ser a sua maior conquista?
"Somos diariamente confrontados com pequenas conquistas que devemos sempre celebrar, mas uma que eu destaco, pelo processo penoso, foi o doutoramento, definitivamente".
O que mais valoriza nos seus amigos?
"A beleza interior. Rodeio-me de pessoas boas, bonitas e interessantes".
Que pessoa viva mais admira?
"Eu tenho boas referências, e admiro cada uma por uma característica diferente".
Qual é o bem mais valioso que tem?
"O amor da minha família e dos meus amigos".
Qual é a sua ideia de fel