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Rubrica QUEM SOMOS – Brito Largo


Através desta Rubrica ficamos a conhecer melhor Brito Largo (BL), Terapeuta da Fala no CHUC.


GCIRP: O que mais gosta do CHUC?

BL: Gosto de fazer parte desta estrutura tão grande em que tudo se dilui, mas ao mesmo tempo ter a consciência de que contribuímos para algo que é de todos. E ter essa noção é uma das coisas que mais me impressiona.


GCIRP: E o que menos aprecia?

BL: É uma questão mais organizacional. Isto é uma estrutura demasiado hierárquica, ou seja, é muito difícil fazer chegar e fazer valer pontos de vista onde é necessário.


GCIRP: Se pudesse, o que mudaria no seu local de trabalho?

BL: Tentaria implementar mais partilha e mais conversa entre todos.


GCIRP: Considera que, de algum modo, faz a diferença no seu local de trabalho? Como?

BL: Sim.Tento fazer essa diferença. Em vários momentos não sou só terapeuta da fala. Tenho-me envolvido noutras atividades dentro do serviço. E, dessa forma, acho que ao promovermos estes momentos, fazemos a diferença.

GCIRP: O que gostaria de mudar no país?

BL: A organização. Falta-nos um bocadinho mais de organização.


GCIRP: Qual é a sua característica mais assinalável?

BL: A serenidade.


GCIRP: Que talento não tem e gostaria de ter?

BL: Toda a vida me senti frustrado por não me dar bem com a matemática. Gostaria de ter percebido melhor a matemática.


GCIRP: Se pudesse mudar alguma coisa em si, o que seria?

BL: Gostaria de ter mais energia. Talvez ser mais proactivo quando as coisas correm mal. Tenho uma certa tendência para ficar um bocado passivo quando as coisas começam a desmoronar.


GCIRP: Qual considera ser a sua maior conquista?

BL: Ter conseguido aproveitar as oportunidades que os meus pais me proporcionaram e ter-me formado.

GCIRP: O que mais valoriza nos seus amigos?

BL: A sua lealdade.


GCIRP: Que pessoa viva mais admira?

BL: Neste momento é o Papa. O Papa é a figura viva que simboliza mais uma certa atitude face à vida que nos falta e é um exemplo paradigmático: uma espécie de contrapoder dentro do poder.


GCIRP: Qual é o bem mais valioso que tem?

BL: A saúde.


GCIRP: Qual é a sua ideia de felicidade plena?

BL: Acho que ser feliz plenamente é chegar a um estado em que se consegue viver sem querer possuir e adquirir mais bens.


GCIRP: Qual é o seu maior medo?

BL: A solidão. Num mundo em que está toda a gente, aparentemente, conectada, há grande solidão. E, por inerência do meu trabalho, lido com pessoas que envelhecem profundamente sozinhas e, muitas vezes, somos nós que ajudamos a quebrar essa solidão. E dou comigo a pensar que um dia posso ser eu a estar nesta situação.


GCIRP: Qual é o seu estado de espírito neste momento?

BL: É um estado de espírito cansado, típico desta época do ano.


GCIRP: Quem são os seus escritores favoritos?

BL: Joaquim Pessoa, Maria Teresa Horta, Eugénio de Andrade e Natália Correia.

GCIRP: Qual é a sua ocupação favorita?

BL: A minha ocupação favorita é mesmo o trabalho. Apesar de já ter 37 anos de profissão, ainda continuo entusiasmado. Cada pessoa que encontramos é sempre alguém que se pode descobrir e conhecer. E isso é fascinante! É isso que me ocupa. Para além disso, gosto de cozinhar, de passear, de visitar exposições e de ir a concertos.


GCIRP: Diga uma palavra – ou frase – que usa com muita frequência.

BL: Quando vejo os meus colegas cansados, costumo chegar ao pé deles e dizer: «O que é que anda aí?». É uma forma de interação e, tantas vezes já disse isto que, de vez em quando já são os outros que me dizem isso.


GCIRP: Qual é a sua maior extravagância?

BL: Viajar para locais que não conheço.


GCIRP: Quem é o seu herói de ficção?

BL: É o Tintim.


GCIRP: Qual é o seu lema de vida?

BL: «Sozinhos vamos mais rápido. Juntos vamos mais longe.»


Participe nesta Rubrica QUEM SOMOS. Inscreva-se em:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdYBEm6wR4_RzxytXPecSc-4aTxWh3tGHkXgkfMKfD7ZiADNQ/viewform



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